Oi Futuro apresenta a exposição BRICS, com obras de artistas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

Chen Chie-Jen Pushing People 2008

 

Coletiva reúne artistas representativos da produção contemporânea do bloco dos cinco países com as maiores economias emergentes, como Cao Guimarães,

Chen Chieh-Jen, Haim Sokol e Vivek Vilasini

 

O Oi Futuro, no Rio, abre 18 de fevereiro de 2014 ao público BRICS, mostra com a produção de vídeo e fotografia de artistas contemporâneos dos cinco países que formam o bloco com as maiores economias emergentes da atualidade: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Patrocinada pela Oi através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, a mostra tem curadoria de Alberto Saraiva, curador de Artes Visuais do Oi Futuro, e de Alfons Hug, diretor do Instituto Goethe no Rio de Janeiro.

 

A mostra foi organizada para responder às expectativas geradas pelas conquistas políticas e econômicas desses cinco países, que hoje representam 40% da população mundial, no campo da arte e da cultura. Obras do brasileiro Silvino Santos (“No paiz das Amazonas”, 1921) trazem visões importantes de questões sociais, já consideradas polêmicas quando foram filmadas e que se mantêm atuais – estão ao lado da produção recente de artistas nacionais como Paulo Nazareth e Juliana Stein, que integraram a Bienal de Veneza em 2013, Cao Guimarães e Romy Pocztaruk. Entre os chineses, estão Ip Yuk-Yiu, Chen Chieh-Jen, Cao Fei, Yang Fudong, e Gao Shiqiang, cujas obras refletem uma nova poética a partir das transformações sociais do país. A Rússia é representada por Haim Sokol, Elena Kovylina e Roman Mokrov. Vivek Vilasini, SarnathBanerjee e Navin Rawanchaikul trazem à cena representações de uma nova Índia. “My Fitzcarraldo”, do cineasta e diretor teatral alemão Christoph Schlingensief, documenta filmagens que realizou em Manaus. Obras dos sul-africanos Donna Kukama e Mikhael Subotzky completam a mostra.

 

Mostra é resultado de dois anos de pesquisa

 

Os curadores Alberto Saraiva e Alfons Hug pesquisaram por dois anos e fizeram várias viagens aos países do BRICS, para conhecer de perto a produção contemporânea recente de vídeo e fotografia e selecionar o material da mostra. Para o co-curador Alberto Saraiva, “a mostra no Oi Futuro é uma oportunidade de o público brasileiro conhecer o trabalho de importantes nomes da arte contemporânea internacional sob um recorte inédito e instigante, que mostra por que esses artistas estão hoje na vanguarda mundial”. Depois da estreia no Oi Futuro no Flamengo, Saraiva pretende levar a exposição para os outros países do bloco emergente. “A meta é que seja uma mostra itinerante, que contribua para o intercâmbio de experiências entre artistas de cada local”, afirma.

 

“Se, há cem anos, Berlim, Paris e Moscou formavam o epicentro da modernidade e, a partir do século XX, Nova York passou a dar o tom, é possível que os países do BRICS passem a ser os novos indicadores dos caminhos da cultura”, diz Hug. “Essas perspectivas em si já são suficientes para justificar um projeto BRICS. Além disso, este grupo de países também goza de destacada prioridade na política cultural internacional”, completa o co-curador.

 

Para Alfons Hug, a contraproposta dos artistas tem início, não raramente, na busca de um material “orgânico, não-espetacular, quase precário”. “Se o marketing das cidades do BRICS

revela as reluzentes superfícies das novas metrópoles como o mais amplo panorama da renovação urbana, a arte dedica-se à morfologia da alma e ao destino de cada um”, diz.

 

Na visão de Hug, raramente, no modernismo, e apenas em poucos locais fora deste grupo de países, as pessoas são conduzidas para tão perto dos limites do que se pode suportar física e psiquicamente. “No turbilhão de concreto, vidro, fuligem e barulho que transforma o homem em pequenina peça anônima em meio à massa, a arte é capaz, com sua imperturbável percepção da diferença, de dar forma e voz ao indivíduo.

 

Serviço:

 

BRICS

Coletiva de vídeo e fotografia de artistas de Brasil,

Rússia, Índia, China e África do Sul

 

Curadores: Alfons Hug e Alberto Saraiva

Co-curadores: Sarat Maharaj, Gao Shiming, Joseph Backstein, Bose Krishnamachari

 

Abertura para convidados: 17 de fevereiro 2014, às 19h30

Visitação: 18 de fevereiro a 20 de abril 2014

 

Oi Futuro (R. Dois de Dezembro, 63 – Flamengo) – Níveis 2, 4 e 5

Horário de visitação: terça a domingo de 11h às 20h

Informações: (21) 3131-3060

Entrada franca

 

Realização: Oi Futuro

Produção: Instituto Goethe – Instituto Cultural Brasil-Alemanha

Curadoria: Alfons Hug, Alberto Saraiva

Coordenação de Produção: Sandra Lyra

 

Informações à imprensa:

Meio e Imagem Comunicação

Ana Ligia Petrone – Flavia Motta

(21)2533-4748 – 2533-6497

meioeimagem@gmail.com

 

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