KATIA VELO NA 31ª. BIENAL DE SP

Esta colunista ao lado da artista plástica Regina Silveira.
Crédito: Divulgação

Na última terça, dia 2 de setembro, Katia Velo foi a São Paulo para participar da abertura para profissionais da 31ª. Bienal de SP , com o tema,  Como (…) coisas que não existem . Os profissionais da área poderão visitar o pavilhão até sexta-feira, dia 5 de setembro, antes da abertura ao público que acontecerá no sábado, dia 06 e irá até o dia 07 de dezembro.

Vários artistas, curadores e profissionais (nacionais e internacionais) visitaram a Bienal na abertura. Um dos ícones das artes plásticas Regina Silveira foi uma das personalidades presentes ao evento.

“Foi um grande privilégio estar com uma pessoa que, para mim,  é uma referência. Regina Silveira sempre esteve à frente do seu tempo. É uma grande inspiração.”  Destaca Katia Velo.

Mais informações sobre Regina Silveira (fonte: http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-index.php?page=Regina+Silveira )

Biografia

 Nasceu em Porto Alegre, em 1939. Possui graduação pelo Instituto de Artes da UFRGS e mestrado e doutorado na ECA/USP. Teve aulas de história da arte na Faculdade de Filosofia de Madri. Lecionou na Universidade de Porto Rico, no período de 1969 a 1973. Sua primeira instalação, In Absentia (Cavalete), foi exibida no MAM/SP, em 1982. Na 17ª Bienal Internacional de São Paulo, 1983, expõe In Absentia (M.D.). Suas primeiras individuais no exterior foram em Montevidéu (1966), na Galeria U; e em Madri (1967), na Galeria Seiquer. Em 1988, expõe em Lisboa na Fundação Gulbenkian. Transfere-se para Nova York, em 1991, com bolsa Guggenheim. Em 1993, ganha a bolsa Pollock-Krasner e faz estágio em Banff, Canadá, como artista residente. Em 1996, realiza a exposição Grafias, no Masp. O trabalho de Silveira, diversificado no uso de materiais (gravuras, tapetes, microfichas, objetos, vídeos, pintura sobre paredes), está fundamentado numa discussão aguda sobre as ilusões da representação.

 IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

 Regina Silveira é autora de vídeos rigorosos como uma equação matemática. Seus trabalhos Sobre a Mão (1980), A Arte de Desenhar (1980) e Morfas (1981) estão entre os melhores trabalhos produzidos pelos pioneiros do vídeo brasileiro. O último, particularmente, dá continuidade à desmontagem dos códigos convencionais de representação, que a artista vem realizando por meio de suas obras pictóricas nas últimas décadas. Morfas é uma sucessão de panorâmicas sobre objetos banais da vida caseira (escovas de dente, sabonetes, pentes, utensílios de cozinha, etc.), apresentadas de tal forma que o recorte extremamente fechado do quadro e a proximidade exagerada da câmera lhes dão uma fisionomia estranha, como se os objetos formassem um bestiário sobrenatural.

 

Serviço:

Parque Ibirapuera • Portão 3 • Pavilhão Ciccillo Matarazzo

04094-000 • São Paulo • SP • Brasil

http://www.31bienal.org.br

http://www.bienal.org.br

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