HISTÓRIAS DE AMOR, REAIS OU NORMAIS, ENCANTAM QUANDO VERDADEIRAS.

Princesas ou plebeias, muitas mulheres ainda sonham com um conto de fadas.

FOLHA DA MULHER JUNHO 2018 CASAMENTO REAL

No dia 19 de maio, o mundo parou para ver o casamento de Meghan Markle e o Príncipe Harry. Deu-se uma pausa em assuntos como corrupção, mortes, guerras e a greve dos caminhoneiros nem havia começado.  Obviamente há muitos outros assuntos relevantes para serem tratados, mas todo mundo precisa de um pouco de distração, de futilidade, afinal a vida é fugaz.
Porém em meio a tantas frivolidades, momentos especiais e inesquecíveis foram pontuados no decorrer do casamento e certamente já entrou para a história pela quebra de tantos tabus. Voltando ao momento relax, o vestido da noiva estava irretocavelmente cortado e com tecido nobre que dava um caimento perfeito, lindamente coberto por um véu cheio de significado, afinal, o vestido era assinado por Clare Waight Keller, primeira mulher a assumir o cargo de diretora artística da grife francesa Givenchy. O buquê foi um capítulo à parte, embora a origem de usá-lo seja incerto, sabe-se que não foi  por romance e sim higiene, ou seja, para melhorar o odor corporal da noiva, uma vez que na idade média banhos eram raros e até condenáveis, mas voltando ao buquê da nossa noiva: delicado, leve e com flores colhidas pelo noivo! Meghan usou maquiagem leve (sem contornos ao estilo Kardashian), cabelo preso por um coque. Tudo leve, solto, lindo de viver e ver! Mas, que fique claro, simplicidade tão requintada assim, somente para os lindos e ricos, pois para nós, certamente poderia ser um atestado de pobreza.  Brincadeira à parte, o exagero pode seduzir, mas a elegância é sempre sublime. O dia do sim, seja como for, tem que ser um dia especial para os noivos, mas sobretudo para a noiva. Não abra mão do seu sonho!

SAY YES TO THE DRESS

Um dos itens mais importantes do casamento (e um dos mais caros também) é a primeira preocupação da noiva. Afinal, o vestido é que ditará como será a festa, qual tipo de cerimônia: na igreja, no campo, na praia e até o horário (manhã, tarde ou noite). Não se sabe exatamente a origem do uso de roupas especiais para o casamento, na Bíblia há relatos da importância em vestir-se com mais cuidado para este momento, em pinturas da Idade Média, muito luxo e requinte nas roupas, uso de cores como vermelho e verde. Já no Período Barroco, o grito da moda, ahhhh, era o preto nadinha básico. Os casamentos eram realizados de acordo com interesses comerciais, familiares e até políticos. Amor na idade média, só mesmo na novela. Não há um relato exato, algumas rainhas usaram branco, como a rainha Mary Stuart, da Escócia no século XVI, a rainha Maria de Médici, na França, no século XVII. No entanto, o branco virou tendência mesmo no século XIX quando a Rainha Vitória se casou com um lindo vestido branco todo rendado (várias bordadeiras fizeram o vestido à mão), usando véu e um pequeno arranjo de flores.  Após o casamento, a rainha ordenou que o vestido fosse queimado para que ninguém o copiasse. Outro detalhe muito relevante, a rainha Vitória casou-se por amor. Perto de completar 17 anos, ela conheceu seu primo Albert e depois de 4 anos, o propôs em casamento. Isto mesmo! Caberia a rainha fazer a pergunta “quer casar comigo”. Durante os anos que viveram juntos, tiveram 9 filhos e a rainha declarou nunca tinha sido tão feliz em toda a sua vida. Quando o marido morreu, a rainha Vitória passou a usar somente preto. Seja lá qual for a cor, onde quer que seja, o que não pode faltar (de jeito maneira) é o amor. Este sentimento, eu acredito, nunca sairá de moda!

SEM AMOR, NADA HÁ

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.

1 Coríntios 13:1-3

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