REVISTA RUNAWAY

Pág. 09 / Revista Runaway

MATÉRIA DIVULGADA – 18/08/2011 (Site Atigo)

Fonte: http://www.guiasjp.com/opcoes.php?option=591&id_noticia=63957&id_canal=58

 

KATIA VELO – Edição 4 – RUNAWAY
CULTURA

Quando criança nem sonhava em ser artista, mas desde pequena, sempre me encantei por cores. Aos seis anos usava canetinhas Silvapen (canetas hidrográficas) para pintar o rosto, naquela época (década 70), usava-se maquiagem carregada “tipo mexicana” que eu achava linda! E, além disso, não havia aulas de artes estava mais para artesanato. Mas, sempre pensei em ser professora. Desde pequena, eu brincava de dar aula para as minhas bonecas. Minha relação com as artes era um sonho de consumo: uma caixa de lápis de cor com 24 cores. Quando via uma, era como se visse uma caixa de joias. Para mim, eram inacreditáveis as cores daquela caixa! As minhas eram sempre de seis, no máximo 12, nunca 24. Porém, parece que o destino já estava traçado, tanto que quando fiz um teste vocacional, o resultado foi artista. Estranhei, pois pensava que artista era só da TV, ou os que já haviam morrido.

No entanto, quando comecei a pintar, já adulta e, depois de uma longa carreira como professora e como assistente administrativa em diversas empresas (da área de saúde ao comércio exterior), busquei o tempo perdido. Pintava tudo. E quando digo pintar tudo, não exagero, pois pintava telas, parede, móveis, roupas, etc. No início, minhas obras eram muito variadas tanto em relação à técnica (óleo, acrílica, mista) quanto estilo (de acadêmico ao contemporâneo). Somente quando comecei a fazer workshops e orientação com Edilson Viriato (artista plástico, orientador e curador) é que comecei a buscar uma reflexão e questionamento sobre o meu trabalho e, ainda mais, sobre mim mesma. Nas minhas pinturas está escancarada quem eu sou. Já com relação as minhas aulas de pintura e/ou desenho busco levar os alunos a tornarem-se espectadores incomuns, ativos; buscando nova percepção sobre as artes visuais, desenvolvendo o senso crítico e a sensibilidade sobre o mundo que os cercam e a si mesmos. Além de desenvolver habilidades artísticas, possibilitando a criação de objetos com caráter próprio do executor.

Outra coisa que adoro, é claro, é escrever e desejo aprimorar cada vez mais minhas colunas. As pessoas leem as minhas colunas são formadoras de opinião, críticas e que buscam bom gosto, sofisticação e estilo. Agora inicio uma nova e espero e aguardo suas dicas, sugestões e críticas enviando para o e-mail katiavelo@terra.com.br

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