MULHERES: ARTE E LIBERDADE DE SER

Arte Katia Velo

Reflexões para o Dia Internacional da Mulher

Se ser mulher fosse uma obra de arte, seria um grande mosaico feito de fragmentos de “cacos” feitos de conquistas, desafios e sonhos. Entre homenagens e mimos, o Dia Internacional da Mulher nos convida a refletir sobre as histórias não contadas. A arte é uma forma de expressão, um espelho onde nos vemos e nos reinventamos.

Espelho, Espelho Meu.

Espera-se que a mulher moderna seja tudo ao mesmo tempo: profissional impecável, mãe devotada, musa inspiradora, e, de preferência, sem rugas. Mas sejamos francas: ninguém aguenta tantas camadas de tinta sem craquelar! A beleza real está na autenticidade, no traço imperfeito que faz de cada uma de nós uma obra única.

O Direito de Ser.

Hoje, mais do que igualdade salarial ou representatividade política, reivindicamos o direito de ser quem quisermos: empresárias, artistas, mães, solteiras, casadas ou simplesmente ser. Não se trata de levantar bandeiras, mas de garantir escolhas sem culpa, sem julgamentos.

Entre Amores e Desamores

O que buscamos não é um final de conto de fadas, mas relações baseadas no respeito e na verdade. Mais importante do que estar ao lado de alguém é estar bem consigo mesma.

A violência não se apresenta apenas em socos ou gritos. Ela se esconde em palavras disfarçadas de brincadeiras, na desvalorização do trabalho feminino, na cobrança por um padrão estético inatingível. Combater essa violência invisível é tão urgente quanto enfrentar a violência física. Imprescindível estar sempre atenta!

O Silêncio

A violência contra a mulher, seja ela física ou invisível, continua sendo um traço sombrio em nossa sociedade. Está nos rótulos que nos impõem, nos espaços que nos negam, nas palavras que nos ferem como lâminas afiadas. A arte nos ensina que toda expressão tem valor – e o nosso silêncio não pode ser a moldura do medo.

Presença, Voz e Cor

A representatividade feminina precisa ir além de números e estatísticas – é preciso que as mulheres estejam em todos os espaços, não como meros adereços, mas como protagonistas. A política, a ciência e a economia ainda precisam de muitas pinceladas femininas. E a arte? Ah, essa já é feminina por essência!

O Que Queremos?

Queremos pintar o mundo com mais respeito, mais oportunidades e mais liberdade para sermos quem quisermos. Queremos viver sem rascunhos, sem medo de errar ou de ousar. Se o “felizes para sempre” não está garantido, que pelo menos possamos viver intensamente cada pincelada do agora.

Mais do que flores, queremos um mundo onde cada mulher seja artista de sua própria história.

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*