CURI-TIM – A LENDA DE CURITIBA

CURI-TIM – A LENDA DE CURITIBA

Escrito em 1996 pelos compositores Maestro Edilberto Vasconcelos (in memorian) e Jul Leardini, o qual também dirige o evento, a ópera faz uma abordagem do nascimento de Curitiba desde a chegada nos portugueses no século XVI até a atualidade, fazendo um rápido balanço das fases de formação de nossa cidade.

Na história, duas crianças pobres, descendentes de índios, que moram no bairro Atuba – região onde nasceu a cidade – encontram-se nos arredores do Rio Atuba e brincando, encontram a Gralha Azul, a qual as leva em viagem a vários episódios, como: A chegada dos Portugueses, o Nascimento e a Fundação da Cidade no século XVII e a busca do ouro, o famoso encontro do Cacique dos Tindiqueras com os portugueses, onde os índios resolvem abandonar a cidade, entregando-a aos invasores e a lendária cena chamada TAKI-KÉVA (“Era aqui o nosso lugar”, na língua tupi-guarani), onde o cacique joga a lança ao alto e brada: CURI-TIM! (“Vamos embora!”, em tupi-guarani).

Em seguida, as crianças conhecem A Festa do Fogo Sagrado, ritual indígena de sagração do fogo, que simbolizava a vida dos indígenas, música cantada na língua tupi-guarani.

Não poderiam faltar as lendas mais conhecidas do Paraná, como a Lenda do Iguaçu, narrando a epopeia de Naipi e Tarobá e A Lenda da Araucária, onde um índio, Arauco, e Ária, uma branca, tentam um romance impossível. Em seguida, um personagem das lendas que traz alegria à crianças e adultos: Curupira, o protetor das florestas e dos animais. Ainda compondo a parte festiva da ópera, A Carroça da Polaca chega, trazendo frutas e verduras para vender no centro da cidade.

Para terminar a obra, um passeio pela região do Barigui, junto com o Capitão Povoador de Curitiba, Mateus Leme, dono de uma Sesmaria, numa obra comovente onde ele demonstra seu amor pela cidade. Fechando a obra, A Chegada dos Imigrantes, no século XIX e a mistura étnica que tomou conta da metrópole, numa dança de culturas diferentes e a despedida da Gralha Azul, que sai, à procura de um pinhão e de um pinheiro, coisas já raras em nossa cidade.

A ópera tem, além de músicas cantadas, também texto falado.

A apresentação levará ao público as seguintes obras, cantadas ao vivo:

1. Prelúdio
2. O Nascimento de Curitiba
3. A Lenda do Iguaçu
4. A Carroça da Polaca
5. Mateus Leme
6. Imigrantes

Na segunda parte da apresentação, o cantor Paulo Barato apresentará canções étnicas, em homenagem à formação cultural da cidade:

1. Edelweiss (alemã) – Rodgers e Hammerstein
2. Funiculì, Funiculà (italiana) – Luigi Denza
3. Lisboa Antiga (portuguesa) – Amália Rodrigues
4. Modinha – (seresta) Sérgio Bittencourt (derivada das influências)

Equipe:

Participantes:

Paulo Barato (Barítono)
Camila Cavalcante (Soprano)
Vocal Vivarte
Matheus Alborghetti (pianista co-repetidor)

Luiz Felipe Stellfeld (Regência do Coro)
Lúcia Jatahy (Assistência Musical)
Jul Leardini (Direção Geral)

 

 

Serviço: CURI-TIM – A LENDA DE CURITIBA – Concerto Erudito

Local: Auditório Solar do Rosário – Rua Duque de Caxias, 4, Largo da Ordem, Curitiba

Quando: 28/07/2019 (domingo)

Horário: 10h

Preço: R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (idosos a partir de 65 anos, estudantes com carteirinha, professores e classe artística com identificação de classe)

Reservas de ingressos: (41) 99760-2104 whatsapp – Email: juleardini@gmail.com

O local tem apenas 80 lugares.

Será vendido o CD da ópera no dia ao preço de R$ 30,00.

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