Cantora mineira Sandra Portela faz show inédito pela primeira vez em Curitiba

Ela apresenta neste sábado (30) algumas faixas do seu novo disco, “Banho de Fé” com produção de Rildo Hora e participações de Moacyr Luz e Martinho da Vila e, enaltece os clássicos do samba

 

Sandra Portela
Crédito: Wanderson Monteiro

A voz é potente, lapidada na raça, ou, melhor dizendo, no decorrer de uma carreira que fez de Sandra Portella uma cantora aclamada na cidade mineira de Juiz de Fora, onde nasceu. A ponto de chamar a atenção de nomes como Alcione e Martinho da Vila, entre outros grandes do samba. E pela primeira vez, Curitiba recebe o show da cantora onde ela apresenta algumas faixas do disco e ainda rememora canções clássicas do samba, na Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio, neste sábado (30), no Festival Ordem do Samba.

Em 2015 com produção e direção musicais do maestro Rildo Hora gravou seu primeiro EP, “Banho de fé” com as participações mais que especiais de Moacyr Luz e do supracitado Martinho da Vila. Nesse début ainda contou com o lendário baixista Jamil Joanes e o pianista Fernando Merlino.

Há muito que o samba mandou chamar Sandra Portella. Sua ligação com o gênero vem de berço. Filha de Lecy do Samba e Valdir Delgado (Guida Trote), ligados à Juventude Imperial de Juiz de Fora e à Imperatriz Leopoldinense, respectivamente, a cantora cresceu ouvindo o que havia de melhor no gênero. Já adulta, sua voz chamou atenção e, ao cair nas graças do crítico Joel Oliveira, trocou de vez o supermercado onde trabalhava como caixa pelos palcos.

Em 2014, o maestro Rildo Hora a viu cantar, o que rendeu a ela um importante convite: é dela a voz ouvida em “Sala de recepção”, a segunda faixa de “Sambas para Mangueira” (Biscoito Fino), CD-tributo aos compositores da Verde-e-Rosa, produzido pelo maestro. Ficou combinado ali que Rildo produziria o primeiro disco da artista, gravado, enfim, este ano na Cia dos Técnicos, em Copacabana.

E o disco abre com a recriação de um histórico samba-enredo: “Os sertões” (Edeor de Paula), lançado pela escola de samba Em Cima da Hora em 1976. A música tem sua força rítmica e a de seus versos realçados num arranjo que nos leva também ao Nordeste, com acordeom e, por sua vez o flautim que alude aos pífanos de Caruaru. “Já gravara essa música outras vezes, mas, por causa da voz da Sandra, essa é a melhor versão”, entrega Rildo.

Neste sábado (30), a partir das 22h, a cantora se apresenta no 2º Festival Ordem do Samba, na Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio durante a “Noite Do Samba” que conta ainda com os shows de Daniel Dantas (PR), Elias Fernandes (PR) e Luciane Merlin (PR).

SERVIÇO | 2ª Edição Ordem do Samba

Onde: Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio – Curitiba

Endereço: Rua Clotário Portugal, 274 – Centro

Quando: 30 de junho

Valores antecipados: R$25

Ingressos #NoiteDoSamba: http://bit.ly/NoiteDoSamba

 

FICHA TÉCNICA

Realização: Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio – Curitiba e PDR Produção E Eventos (Álvaro Rocha)

Apoio cultural: Eu Amo Curitiba, Curitiba dá Samba, Rádio Cultura de Curitiba.

Assessoria de Comunicação: Escritório de Criação

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