Casa Andrade Muricy abre exposição fotográfica

 

Mostra ½ blue, de Vilma Slomp, permanece até o dia 25 de novembro

Na próxima sexta-feira (28), às 17 horas, a Casa Andrade Muricy recebe a exposição “½ blue” de Vilma Slomp. O trabalho apresenta uma compilação de fotografias feitas pela artista nos últimos cinco anos. A mostra permanece até 25 de novembro de 2012, a entrada é gratuita.

Uma das características do trabalho de Vilma é a qualidade técnica no registro da luz. Embora a maior parte das cerca de 65 obras que compõem a mostra tenham sido feitas em espaços abertos, longe do estúdio onde pode controlar milimetricamente a intensidade da iluminação, a artista estabelece uma atmosfera igualmente sutil, entrelaçando brancos, cinzas e pretos.

Entre as imagens selecionadas estão fotos de várias viagens feitas por Vilma. As obras apresentam o cotidiano de países como Índia, Sri Lanka, Cuba, além de lugares no Brasil, como Salvador e Prudentópolis.

Em “½ blue”, Vilma traz o próprio olhar, que persegue os rastros de luz nas coisas, a memória de existências aderidas aos objetos e as sutilezas de intuir como o essencial pode existir nas coisas banais.

Serviço
Exposição “½ blue”
Abertura: 28 de setembro, às 17 horas.

Período expositivo: 29 de setembro a 25 de novembro de 2012.

Visitação: de terça a sexta-feira das 10 às 19h, sábado e domingo das 10 às 16 horas.
Agendamento para visitas mediadas: (41) 3321-4735.

Entrada gratuita.

Casa Andrade Muricy
Alameda Dr. Muricy, 915 – Centro – Curitiba PR
Fone (41) 3321-4798

Fonte: SEEC

SOBRE A EXPOSIÇÃO A ARTISTA DESCREVE ABAIXO:

½ blue

 

A paisagem das várias séries e composições que apresento são de um suave e muitas vezes intenso azul conduzindo à luz, do sombrio ao refúgio e do frio rupestre. A reflexão conjunta das infinitas cores e formas de um repertório de imagens que insinuam espaços sem perder a intensidade.

Construo imagens com memória ao movimento quando somos levados à repelir o olhar e a se indagar sobre a ruptura e a interioridade. A desconstrução é regida pelo pulsar dolente de um blue questionando a arte que, com as suas convenções cria ainda maiores questionamentos. Cromatismo, luminosidade e desagregação formal na atmosfera fragmentada das cores. O finito e o infinito.

Compreendo a memória ao meu redor e a concepção estética sem limites do tempo: signos de realidades transformam a própria realidade mesmo que a vida seja mais estranha que o significado da arte. Man Ray afirmou:“Possivelmente, a meta desejada pelo artista é uma confusão ou uma fusão de todas as artes, do mesmo modo que as coisas se fundem na vida real.”

Vida e arte reverberam a espessura delicada do escárnio onde jaz a ilusão do sagrado da minha natureza à morte. Com o coração azul de luz contemplo o universo.                                                                          Vilma Slomp

 

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